Além do caos que vivemos na área de saúde, outro monstro assola os brasileiros em meio à pandemia: a crise econômica. Nesse cenário, os empresários estão encurralados diante de tantas exigências impostas diante do momento atual. Dados divulgados mês passado pela Boa Vista, empresa especializada em crédito no Brasil, mostraram que os pedidos de falência cresceram 5,7% em janeiro deste ano, na comparação com o mês anterior, e que os pedidos de recuperação judicial aumentaram em 30,6% no mesmo período.
Uma das saídas para escapar das estatísticas está em buscar recursos em empresas que prestam garantias fidejussórias, que não obedecem à sistemática de bancos e seguradoras para a liberação de crédito, mas atuam diretamente com empresas que apresentam esse tipo de dificuldade, principalmente, na liberação de crédito para pagamento de dívidas trabalhistas ou de tributos, proporcionando “fôlego” para a empresa voltar a atuar e se restabelecer. “No Brasil, em contratos com grandes empresas que participam de licitações, por exemplo, há grandes exigências de fortes garantias, muitas vezes atendidas por meio de seguradoras e bancos. Na situação atual de pandemia, essas empresas acabaram passando por sérias dificuldades, isso fez gerar um rating, um score para essas empresas, que, devido à falta de faturamento, ficam apontadas em compliance, com balanços e balancetes abaixo do que se esperava”, explica Carlos Santos, presidente da Holding B&A Active Group e CEO da Bail Brasil.
Empresa investiu na contratação de um time especializado para garantir respaldo ao empresariado brasileiro
O processo de acesso ao crédito realizado nesse tipo de empresa fornece garantias para empresários que as seguradoras e os bancos hoje em dia não querem aceitar, seja pelos riscos e demandas, ou por uma série de requisitos ou de regras de segurança dos órgãos reguladores. “Como nós não somos regulados, porque não é exigível que a afiançadora seja regulada, já que somos uma empresa fundada com base no código civil, conseguimos ter hoje um pouco mais de maleabilidade de aceitação. Isso representa uma via aberta do empresário ao dinheiro”, declara.
Esse cenário se tornou positivo para empresas como a Bail, que faz parte de uma Holding, a Active Group, Companhia investidora em diversos segmentos, tanto na América, quanto na Europa. Sócia-investidora no segmento de seguros nos EUA, na B&A Active Group. Sócia-investidora na Bail Brasil Surplus Line desde dezembro de 2020. “Acredito que vamos crescer mais do que 40% no primeiro semestre. Com a publicação de balanços referentes a 2020, então, saberemos que uma grande parte delas quebrou e isso deve gerar uma corrida ao crédito. O mercado abrirá os olhos sobre o fato de as empresas estarem em dificuldades e nós estamos prontos para oferecer o socorro”, finaliza Santos.
Crédito Fotos: Flávio Mergulhão