Os NFTs (tokens não fungíveis) são uma verdadeira febre no mercado de criptomoedas. O ativo que atrai cada vez mais investidores, especialmente entre as celebridades conta Diego Rodriguez Gonçales, vendido em formato digital e pode representar obras de artes, músicas, fotos, vídeos e até memes, desde que os itens tenham o seu certificado de propriedade e sejam considerados exclusivos.
De tempos em tempos, surgem movimentos que atraem especialistas e curiosos de todas as áreas e geram discussões sobre o impacto e funcionamento de determinada “novidade”. Atualmente, o novo fenômeno mundial que tem agitado a internet são os NFTs, abreviação em inglês para “Tokens Não Fungíveis”, por isso conversamos com o especialista em Direito Digital Dr. Diego Rodriguez Gonçales para entendermos um pouco mais sobre o assunto.
Quando falamos de criptoativos, logo pensamos em bitcoins ou outras “moedas digitais”, que podem ser usadas para comprar itens ou ser trocadas entre si. Como o dinheiro, o valor do bitcoin varia quantitativamente, ou seja, um indivíduo pode ter vários bitcoins que representam registros diferentes na blockchain, mas seu valor unitário varia de acordo com o mercado. É nesse ponto que os NFTs se diferenciam: são “não fungíveis” (ou seja, únicos, que não podem ser substituídos). Diferente de uma moeda, o criptoativo não fungível representa um item único, digital ou físico.
Parece complicado, mas não é. Em síntese, um registro na blockchain único é criado para determinado item – quem possuir esse registro (token) é o dono daquele ativo, que pode ser de tudo: um vídeo digital, uma imagem virtual, um tênis ou mesmo a propriedade de um imóvel. Em alguns casos, o NFT é incorporado ao próprio item virtual para conferir-lhe autenticidade; em outros, funciona como um “certificado de propriedade” de um item no mundo físico.
Tipos mais comuns de NFTs:
* Obras de arte;
* Cards Digitais e negociáveis;
* Itens colecionáveis;
* Memes;
* Artigos para jogos;
* Nomes de domínio;
* E, conteúdos.
O valor de um NFT, portanto, varia de forma qualitativa em relação ao item em si, e não à quantidade acumulada. Uma obra de arte produzida por um artista famoso, por exemplo, pode ser vendida via NFT por valores estrondosos – e apenas poderá ser revendida por preço determinado pelo novo proprietário.
Como investir em um NFT?
A ideia é a mesma de comprar qualquer ativo de coleção. Comprar uma obra de arte NFT, por exemplo, é um investimento no qual a pessoa espera que ela se valorize por conta do aumento da notoriedade do artista ou do crescimento da demanda para ter a posse dessa obra.
O que o NFT tem a ver com o universo das criptomoedas?
A garantia de que um NFT não é falsificado é feita pelo blockchain, ou seja, uma rede de computadores faz a certificação de cada transação de NFT, de modo que não seria possível fazer o processo reverso e roubar esse título de propriedade.
O blockchain faz a mesma coisa para garantir a segurança e o valor das criptomoedas, que não podem ser falsificadas e mantêm a sua raridade graças a essa certificação realizada por uma série de computadores conectados.
Quais os riscos?
Como ainda não há nenhum meio legal que garanta que a compra e venda de NFTs tenha veracidade garantida, recomendo que ao adquirir um token não fungível, o artista ou comprador, realize uma boa pesquisa sobre a procedência do ativo.
“É possível verificar antes da compra se o autor original confirmou se obra se tornou um NFT. Isto evita que alguém seja enganado”.
Como os tokens e as criptomoedas precisam ser mantidos em uma carteira digital ou wallet, os investidores não estão livres de sofrer ainda com clonagem e/ou roubo de suas credenciais.
“Devemos nos atentar onde armazenamos nossos ativos. A proteção dos ativos a partir de sites de exchanges e contas de e-mail associadas com senhas fortes e autenticação de dois fatores, minimiza os riscos”, avalia Diego.
O que são jogos NFT?
Assim como ocorre com obras de arte, é possível transformar um jogo inteiro em um NFT, mas a tendência hoje é outra. O mais comum é que games transformem itens ou personagens colecionáveis dentro do jogo em tokens NFT. Dessa forma, eles se tornam únicos e sua exclusividade é garantida pela tecnologia blockchain.
Isso acaba criando um mercado no qual jogadores podem ganhar dinheiro na vida real ao obter um determinado colecionável pela progressão natural dentro do game e posteriormente vendendo esse item para outro jogador.
Ao contrário da maioria dos jogos, que possuem uma economia de faz de conta que só funciona dentro do universo do game, os jogos NFT permitem essas transações de itens entre os jogadores por meio de uso de dinheiro real, o que leva algumas pessoas a jogarem como forma de investimento e não apenas de diversão.
Ainda que seja possível associar NFTs a um número imensurável de ativos digitais ou físicos, seu sucesso atual está diretamente ligado à chamada “criptoarte”, com exemplos no mundo da música e do entretenimento.
Nota-se que este é um mercado que movimenta tanto dólares quanto dúvidas. Ainda assim, não faltam entusiastas e oportunidades de negócio superando barreiras financeiras e tecnológicas. Já foram lançados marketplaces para comercialização de NFTs, até no Brasil – recentemente foi lançada a plataforma para venda de fonogramas brasileiros, com potencial de revolucionar o mundo da música –, que podem levantar questionamentos sobre o tema, inclusive jurídicos explica Dr. Diego Rodriguez Gonçales.
Como se trata de uma novidade tecnológica e complexa, ainda não estão claros os impactos dos NFTs nas questões legais. Portanto, é preciso atuar de forma criativa para dialogar com as demandas que podem aparecer. Por exemplo: ao adquirir um NFT, o indivíduo terá a propriedade de um ativo único e exclusivo, porém isso não significa necessariamente que também estão incluídos direitos ilimitados sobre aquele ativo – isso dependerá das “regras” de cada NFT.
É importante destacar que fenômenos como esse, que movimentam alto volume de capital e impactam toda uma cadeia produtiva, trazem questionamentos relevantes e de alta complexidade. Os debates jurídicos acerca dos NFTs, assim, escancaram ainda mais o papel de juristas nesse mundo tecnológico: cada vez mais importante e necessário.
METAVERSO – MUNDO VIRTUAL
Desenvolvido paralelamente aos jogos play-to-earn está o metaverso, um mundo virtual e compartilhado em que usuários interagem como avatares, se reúnem trabalham juntos e, é claro, jogam.
Blockchain, criptomoedas e NFTs estão bem presentes nos planos do metaverso, conforme objetos e terrenos virtuais são representados por NFTs.
Plataformas de metaverso, como The Sandbox, Decentraland e CryptoVoxels estão levando NFTs ao mundo virtual compartilhado enquanto empresas tradicionais, como o Facebook(Agora chamado de Meta), Adidas e Samsung á foram atrás de seu lugar no metaverso.
Apesar de ainda estarmos nos estágios iniciais do que o metaverso pode ser, já estamos vendo shows ao vivo e reuniões acontecerem.
Jogos vêm a seguir e, por conta da promessa de um mundo interoperável do metaverso e NFTs permitindo que itens sejam movimentados entre plataformas do metaverso, podem atuar como uma catálise poderosa para os jogos play-to-earn, concluindo o bate papo Dr. Diego Rodriguez Gonçales confirma que ja esta se reunindo com especialistas dos Estados Unidos para criar NFTS e investir no metaverso da Seven Tv, organização de e-sports criada por ele com milhares de fãs no Brasil.
Seven Tv é uma organização de esports criada pelo especialista com o único objetivo de ajudar as pessoas não reconhecidas no cenário digital, partindo de Streamers, Influenciadores e até Pró players, conforme diversas matérias ja veiculadas, Diego acredita sempre que é necessária a atualização das empresas com as novidades digitais para que não fiquem para traz em relação as novas gerações e aos novos negócios e por isso pretende investir ainda mais neste assunto este ano.