Descubra como ser dono das suas emoções e impeça que sentimentos como a Ansiedade prejudique seu crescimento pessoal e profissional

Você sabia que Ansiedade e a Depressão foram destacadas pela ONU e OMS como as doenças que mais afetarão as populações de todo o mundo neste ano?

 

E estamos falando de 2020.

 

De acordo com dados da própria OMS, cerca de 18,6 milhões de brasileiros sofrem de algum transtorno de ansiedade, que acabam desencadeando doenças ainda mais sérias como: burnout, depressão, síndrome do pânico e até suicídio.

 

Quantas pessoas você conhece, não vivem numa correria diária, com excesso de trabalho, uso abusivo de tecnologias, algumas fazendo uso de medicação, abuso de álcool, reclamando que os dias encolheram e que não aguentam mais?

 

As pessoas estão doentes, ansiosas, estressadas e não sabem o que fazer para retomar o caminho de suas vidas. Muitas têm vergonha de admitir que precisam de ajuda e se perdem.

 

É por isso que eu gostaria de aproveitar esse lugar de fala para chamar a atenção de você que me acompanha aqui na UOL, não importa qual a sua ocupação e cargo, seja empresário, líder, gestor, profissional neoliberal, profissional de RH, liderado…, para algo extremamente importante!

 

Chegamos à Era Emocional! E com urgência precisamos olhar para esse aspecto tão negligenciado por empresas, organizações, profissionais e pelas próprias pessoas.

 

Será que você negligencia sua saúde emocional? 

 

Foi-se o tempo em que falar de Inteligência Emocional era “mi mi mi”, todos nós, precisamos reavaliar a importância que estamos dando à essa competência que, segundo o Fórum Econômico Mundial, é primordial para o profissional do futuro.

 

Há mais e 20 anos atuando com desenvolvimento humano e como especialista em ambientes psicologicamente saudáveis, pude notar que a realidade de muitas empresas e, das pessoas que fazem parte dessas organizações, são bem preocupantes.

 

Primeiro, quero falar das pessoas, porque sem elas não existem empresas e muito menos negócios. Elas são os bens mais importantes de qualquer organização.

 

E, por isso, olhá-las de maneira humanizada é o mínimo que elas merecem. E isso começa com a garantia de um local seguro e psicologicamente saudável.

 

Onde elas possam ser elas mesmas, sem sofrer uma pressão para esconder erros e vulnerabilidades, longe de ambientes hipercompetitivos e sem sofrer pressão por excesso de trabalho.

 

Assim, consequentemente, se pensarmos que se essas pessoas estiverem bem, gozando de saúde física e emocional, dificilmente trarão prejuízos aos cofres dessas empresas. Longe de qualquer estatística relacionadas aos transtornos mentais como a própria ansiedade.

 

Mas, se as empresas e os profissionais que nela trabalham insistiram em ir na contramão, negligenciando à saúde emocional, continuarão afirmando o que diz a ONU e OMS e produzindo cada vez mais casos de depressão, ansiedade, burnout, síndrome do pânico..

 

Se olharmos diversas pesquisas feitas nos últimos anos, todas elas apontam para um cenário triste quando se trata da saúde dos colaboradores dessas empresas:

 

  • 75,3 mil pessoas foram afastadas do mercado de trabalho em 2019 por causa da depressão, o que representou 37,8% de licenças motivadas por transtornos mentais.

 

  • 51 bilhões em absenteísmo foi o que custou os afastamentos por questões emocionais

 

  • 1 trilhão de dólares é o custo anual à economia global gerada por transtornos mentais como ansiedade e depressão

Em outra pesquisa realizada pela Veja, constatou-se que o trabalho foi o que mais contribui para esse cenário, 71% dos entrevistados afirmaram que o trabalho colaborou fortemente para o transtorno emocional adquirido:

Ansiedade – 49%

Burnout – 44%

Depressão – 24%

Síndrome do pânico – 10%

E, o que todas essas estatísticas querem nos dizer?

Que investir na saúde emocional dos colaboradores é o melhor investimento de uma organização, porque isso reflete diretamente em bons indicadores para os negócios.

Está mais do que comprovado que saúde emocional traz retorno financeiro para a empresa e, isso só é possível, por meio de um ambiente seguro e psicologicamente saudável.

 

Chegamos ao Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio e das doenças mentais e, por isso, eu convido você a olhar para a própria saúde e, se você é gestor, líder ou profissional de RH, a olhar para a saúde emocional dos seus colaboradores.

 

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