Churrasqueiro do elenco do Palmeiras fala sobre sua trajetória

Raffa na Brasa até trocou de time por conta de sua história com o Verdão

 

Raffa na Brasa, churrasqueiro bastante ativo na internet e em eventos (hoje ele é o churrasqueiro oficial do elenco do Palmeiras), é um exemplo de superação e de acreditar que o talento realmente tem espaço.

O Viaduto da Pompéia é um marco em sua vida, pois quando se mudou para São Paulo em busca de viver o “sonho da brasa”, teve um contrato reincido, passou por um período de provação, sem conseguir pagar algumas despesas e até sem energia em casa chegou a ficar. Foi quando se perguntou: “É do churrasco que eu realmente vou viver ou não?”.

Passou a vender churrasco na feira livre debaixo do viaduto, quando o empresário França, que visitava o local, experimentou a costela e disse que o apresentaria para uma pessoa que iria amar seu churrasco.

O empresário Paulo Morise, de quem França falava, achou a costela maravilhosa e decidiu que queria prová-la em outra ocasião.

“Eu estava planejando a festa de aniversário da minha empresa e foi a escolha ideal”, conta Morise.

Sendo assim, na semana seguinte, em Jundiaí (interior de SP) o Raffa na Brasa foi fazer o evento e, de repente, é surpreendido por Joaquín Piquerez (lateral-esquerdo do Palmeiras), que Paulo disse ter ido para provar o tão famoso churrasco.

E ali sua vida começou a mudar: Piquerez também o contratou para fazer churrasco em uma festa sua e lá ele foi apresentado a Ricardo Gomes (treinador), Atuesta (meio-campo), dando início a essa sua jornada de ser o churrasqueiro oficial dos jogadores do Palmeiras.

“Os jogadores também me ensinam muito, como, por exemplo, a ter foco e todos os dias estar disposto a realizar meus objetivos”, ressalta Raffa.

E nesses eventos, por meio de Cícero Souza (gerente de futebol do clube), ele ganhou o posto de churrasqueiro oficial também de Abel Ferreira (técnico).

“Mais do que isso, o Abel é um conselheiro. Eu faço perguntas até pessoais para ele e ele sempre me lembra do quanto é importante ter a equipe junto e trazê-la para o seu lado. Saber a hora de abraçar, de ‘apertar’…E uma coisa que ele demonstrou é que a gente só deve cobrar alguém quando essa pessoa tem potencial”, conta.

Sua história de vida foi tão mudada com o elenco do Palmeiras, que fez até com que ele trocasse de time: de família corinthiana, hoje ele é torcedor do “Verdão”.

Portanto, além de torcedor de carteirinha, ele também tem outro motivo para vibrar com as conquistas do time. “Hoje meu coração já mudou de cor e, claro, toda vitória do Palmeiras tem churrasco”, finaliza.