A música de Tom Jobim, Corcovado, ganha nova versão em inglês e é apresentada como “Quiet Nights” pela cantora norte-americana, que já é sucesso nas rádios do Brasil e Estados Unidos
Vivemos em uma Era em que comprar CD virou hábito de colecionadores, já que as plataformas digitais e aplicativos permitem baixar canções rapidamente.
Entretanto, como diz o ditado, “música boa a gente quer eternizar”.
E talvez seja nessa parâmetro que se encaixa o CD duplo “Alexandra Jackson: Legacy & Alchemy“, que traz diversos clássicos de gigantes imortais do cenário fonográfico dos Estados Unidos e do nosso País.
Além de Dona Ivone Lara, Carlinhos Brown, Ivan Lins, Oscar Castro-Neves, Gilberto Gil, Djavan, entre outros, o projeto, que teve duração de três anos e foi lançado em abril de 2018, no Rio de Janeiro, também faz homenagem ao eterno Tom Jobim.
“Quiet Nights”, nova versão de “Corcovado”, é a peça central do álbum, contando com o trompete de Miles Davis e aparições de lendas vivas, como Ivan Lins, Robertinho Silva e o produtor de faixas Larry Williams.
A versão foi denominada pelo icônico cantor compositor brasileiro, Ivan Lins, como “total music”: uma mistura de jazz e músicas brasileira, étnicas, instrumentais, cantadas, completamente modernas”.
A música Corcovado como Quiet Nights
A canção da Bossa Nova escrita por Antônio Carlos Jobim em 1960 é aclamada por todos, ganhando hoje a nomeação de um padrão de jazz.
O título em Língua Portuguesa se refere ao Morro do Corcovado, no Rio de Janeiro.
Entre os artistas que gravaram essa música estão João Gilberto (1960), Cannonball Adderley (1962), Astrud Gilberto (1963), Sergio Mendes e Bossa Rio (1964), Doris Day e Henry Mancini (1965), Frank Sinatra e Antônio Carlos Jobim ( 1967), Elis Regina e Antonio Carlos Jobim (1974), Ella Fitzgerald (1981), Art Garfunkel e Queen Latifah (2007), Diana Krall (2009) e Andrea Bocelli com Nelly Furtado (2013).
Nessa versão 2018 tem como ficha técnica Alexandra Jackson no vocal, Jessé Sadoc no trompete, João Castilho na guitarra, André Siqueira na percussão, Marco Brito no piano, David Feldman no teclado, Marcelo Mariano no baixo e Teo Lima na bateria.
O sucesso mundial da MPB
Lançado em abril, no Teatro Rival (Rio de Janeiro), o CD duplo com a voz da cantora norte-americana já conquistou diversas nomeações em apenas cinco meses.
Além do destaque no top 20 da Billboard, na Europa e no próprio Brasil, ainda está em diversas estações de rádio dos Estados Unidos.
Aliás, suas proposta de “legado” foi atrelada ao status de “marco” de diversos acontecimentos.
Um deles é a comemoração do aniversário da Bossa Nova, assim como o Dia Internacional do Jazz.
Com isso, mais de 20 países já esperam para receber o show, entre eles Japão, Alemanha, China, México e Canadá.
As buscas pelas apresentações da cantora com os músicos mostram que uma das grandes fontes de renda do mundo musical ainda “vive”, mesmo que numa época volátil, de canções que fazem sucessos imediatos e somem com a mesma rapidez.
Algumas das muitas rádios que reproduzem faixas do CD em sua programação são:
Billboard Smooth Jazz Chart, Smooth Jazz Chicago, Smooth Grooves Radio/UK, Little Rock/AR, Manteo/NC e Springfield/MA.
Obviamente, o CEO da Legacy & Alchemy, Robert Hebert, não deixa de trabalhar o álbum em todas as mídias possível, sejam elas cibernéticas ou não.
Por isso, seja no Spotify, no Google Play, no YouTube, via as redes sociais oficiais, as frequências de rádio AM e FM ou nos palcos, o projeto conquistou em pouco tempo a sua proposta: mostrar o legado da música de qualidade, assim como a possibilidade de alquimia entre o Brasil e os Estados Unidos.
“Quando Jazz, Blues e Soul se fundem ao Samba e Bossa Nova e vice-versa, essa mistura só fica mais rica”, finaliza Alexandra Jackson.
Serviço:
Legacy and Alchemy – www.legacyandalchemy.com
(Via assessoria de imprensa: Priscilla Silvestre)