Discussões sobre liderança, e as competência de líderes são temas que nunca se esgotam e que todo ano aparecem em livros, palestras, artigos, TEDs, conferências e seminários, com o propósito de buscar respostas para essas questões.
Em um mundo de constantes transformações, os desafios também acontecem de forma muito acelerada.
Por isso, te pergunto: você tem um plano de ação que o ajuda a construir o presente e futuro que deseja para sua liderança?
No artigo de hoje vou falar sobre 3 lições que todo líder precisa aprender com uma das principais competências da atualidade: a inteligência emocional.
#Lição 1 – Aprimorar o autogerenciamento
Para muitos experts e especialistas em gestão no Brasil e no mundo, o calcanhar de aquiles da maioria dos líderes é não saber gerenciar a si mesmos.
Um dos principais problemas relacionados ao autogerenciamento está na gestão das emoções e na administração do próprio tempo.
Quando pensarmos na administração do tempo, podemos refletir sobre porque muitos líderes pecam na conciliação das diversas áreas da vida, como saúde, família, relacionamentos, aquilo que chamo de 5 dimensões de energias: física, mental, emocional, espiritual e financeira.
Existe um preconceito ainda enraizado de que se preocupar com outras coisas que não estejam “relacionadas” ao trabalho seja perda de tempo.
Mas, se pensarmos em autogerenciamento como fator alavancador de sucesso, precisamos ponderar que o que importa não é trabalhar mais e sim melhor. E para que isso aconteça, o líder precisa saber se autogerenciar.
Quando você, por exemplo, pratica atividade física está alimentando o seu templo, o combustível que é o seu corpo, pois sem energia não realizamos nada. Quando está com seus amigos está ampliando seu networking, criando a possibilidade de fortalecer suas relações pessoais e profissionais. O sucesso está no equilíbrio.
Outra questão ainda muito latente promovida pela ausência de autogerenciamento é a dificuldade que muitos líderes têm de gerir as próprias emoções. Mas para liderar pessoas, um líder precisa conhecer e gerenciar de forma eficaz as próprias emoções e sentimentos, assim como lidar com os sentimentos e emoções dos outros.
E essa é apenas a primeira das lições que a inteligência emocional vai trazer para sua liderança.
#Lição 2 – Desenvolver otimismo realista ou perspectiva positiva
Em geral, quando falamos em otimismo para pessoas céticas, ou líderes focados exclusivamente em números e resultados acima de qualquer outra variável, eles têm a tendência de pensar em conceitos de autoajuda, ou em pessoas muito religiosas e espiritualizadas, que querem sempre ver o lado bom de tudo.
No entanto, a abordagem da inteligência emocional sobre o otimismo é completamente diferente.
Daniel Goleman, maior referência no assunto no mundo e PhD de Harvard, desvenda através de modo científico como o otimismo, ou, perspectiva positiva, pode realmente fazer a diferença na vida das pesso
Visto que, as pessoas que são mais otimistas tendem a direcionar a maior parte do seu foco e concentração na resolução dos problemas não no problema em si. Isso faz com que lidar com adversidades se torne uma tarefa mais simples.
Parte da automotivação, (um dos pilares da inteligência emocional), a capacidade de ter perspectivas positivas, ou, otimismo, está associada a uma maior taxa de sucesso.
Para estudiosos, a diferença entre os pessimistas e otimistas é que, quando falham, os pessimistas tendem a atribuir o fracasso a causas externas, enquanto os otimistas atribuem a causas internas. Ou seja, após determinados problemas ou obstáculos, possuem maior facilidade para se recompor e agir em prol de resultados.
Pesquisadores da Universidade de Yale, nos EUA, descobriram que demonstrar emoções positivas e otimistas pode beneficiar trabalhos em equipe. De acordo com eles, elas levaram à melhora na cooperação e na performance da equipe.
#Lição 3 – Fortalecer habilidades comportamentais
De acordo com pesquisa recente, 9 em cada 10 profissionais são contratados pelo perfil técnico e desligados de suas empresas pelo perfil comportamental, ou seja, 90% dos profissionais são demitidos por condutas inesperadas ou inapropriadas.
Diversas pesquisas mostram que no cenário atual são as habilidades sócio-emocionais as mais relevantes para se manter no mercado, e isso vale para qualquer profissional, incluindo líderes.
E não apenas se manter no mercado, mas para acelerar e garantir resultados.
No Brasil, enquanto 38% das empresas afirmam que é difícil treinar as habilidades técnicas procuradas, 43% dizem que é ainda mais difícil ensinar habilidades da inteligência emocional.
Mas, não existe outro caminho senão esse, como afirma e revalida Daniel Goleman:
“À medida que as estruturas organizacionais evoluem e a globalização acelera, essas habilidades serão mais cruciais do que nunca”.
A diferença entre quem conseguiu administrar bem todos os desafios da liderança em 2020 e quem não conseguiu, está na Inteligência Emocional, ou seja, no desenvolvimento de habilidades comportamentais.
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Um abraço e até a próxima semana,
Paulo Alvarenga (P.A.)
CEO & Founder da Mastersoul